Chegada à vila e à região de Visconde de Mauá é desmatada e degradada 

O "visual" que se tinha ao chegar à vila de Visconde de Mauá - ou ao se despedir dela - foi definitivamente elilminado. O alargamento exagerado da estrada naquele trecho exigiu a construção de um muro de contenção que desce até perto do rio Marimbondo, afastando a vegetação luxuriante que encobria a via e degradando a mata ciliar do rio. Não há como resistir à violência da engenharia rodoviária do governo fluminense.
Este impacto tão perto da vila que dá nome à região já prenuncia o que acontecerá quando a obra começar na RJ-151, impactando a via por onde transitamos diariamente, que passa bem perto de nossas casas e negócios, que conduz aos pontos turísticos da região, por onde trafegam diariamente todos os ônibus escolares..
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Acima, o alargamento do leito estradal e a construção do muro de contenção ao longo da via exigiu a supressão de inúmeras árvores e arbustos que conferiam um belo e bucólico portal natural da região de Visconde de Maua´.  



Acima e abaixo, um verdadeiro caminhão ecológico (ou camuflado) remove os vestígios do arvoricídio.

Abaixo um especialista em esportes radicais exercita sua perícia com uma motosserra.



Abaixo, vê-se um deslizamento de terra, provocado pela supressão da vegetação pela obra, que degradou a mata ciliar (entre a estrada e o rio) e praticamente atingiu o curso d'água.
Este tipo de impacto poderá se repetir inúmeras vezes ao longo de toda a RJ-151, quase sempre paralela ao Rio Preto, levando aos principais atrativos turísticos naturais da região e atingindo a maior parte da população.
É preciso repensar que tipo de estrada queremos cortando a nossa região.